segunda-feira, 23 de maio de 2011

O Tempo e o Vento

Antonio Cordeiro aos dezoitos anos vestindo farda da Cooperativa de Crédito Areia Branquense e tendo como pano de fundo a casa de Sebastião Amorim.


Ginásial - Colação de grau Concluintes, pela ordem da esquerda prá direita: Zé Araujo, Antonio Cordeiro, Nilo Santos, Lulu Simão, Lenice, Eguiberto, Oliveira Rocha e Ribeiro

Minha tia Luizinha, eu, eu e eu minha madrinha Valdira e meu padrinho Sebastião Amorim, eu e Neuma e em destaque Toinho menino, um menino recem adotado por Luizinha.

“quis crescer pois não sabia que de menino prá rapaz perderia essa alegria no tempo do nunca mais...” – Kiko Alves
“Que saudades da professorinha que me ensinou o beabá,onde andará Mariazinha meu primeiro amor,onde andará...” Ataulfo Alves



Suponho encontrar meus amigos e, durante os inevitáveis encontros sociais, fosse sugerido apontar entre eles alguém com verdadeiras características de amigo. Difícil. Eu não não saberia.
Me vem a lembrança a fala de um personagem – narrador, do filme “Espere Por Mim” que diz: nunca mais, mais tarde, tive amigos como os que tive aos doze anos.

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O tempo é a sombra e a luz do pensamento.
Mas sobretudo é o que se te faz pensar.
Por isso ele não passa e não se perde.
O tempo dura inteiro a teu dispor:
pele imóvel de mar em movimento,
feito de imagens, nuvens, flores, flamas
e cinzas - tudo coisas que te falam
na voz, que não se cala, dos silêncios



(Thiago de Mello em "O tempo dentro do espelho")

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